quarta-feira, agosto 15, 2007

Vaticano quer inibição de condução a condutores em pecado mortal



Depois da introdução do teste do balão e do aparelho de detecção de substâncias psicotrópicas nas estradas portuguesas, a Igreja Católica pretende que o estado da alma dos condutores também sejam fiscalizados. O Vaticano defende que quem estiver em pecado mortal não deve conduzir e que por isso nas operações stop, além dos agentes da BT e da PSP, deverá haver um padre equipado com um confessionário portátil, pronto a actuar.

O Andaime sabe que esta proposta é bem vista pelo governo de José Sócrates, que a considera como mais uma forma de combater o deficit de forma sustentada sem acabar com os privilégios dos elementos do executivo. «O dinheiro das multas vai directo para os cofres do estado e o pecador para o confessionário. Não é uma má ideia saber que teríamos condutores tementes a Deus nas nossas estradas», disse uma fonte próxima do primeiro-ministro que não sabemos muito bem quem é, nem porque é que teimava em olhar para os nossos apontamentos enquanto escrevíamos.

Uma fonte eclesial, que por outro lado sabemos quem é mas não podemos dizer, explicou sobre o tema, com as mãos atrás das costas: «Queremos que os condutores que frequentemente incorrem nos pecados da luxúria, avareza, preguiça, ira, inveja, gula e orgulho sejam afastados das estradas. Por exemplo, toda a gente sabe que o onanismo compulsivo faz crescer pêlos nos dedos, que podem dificultar a condução, fazendo escorregar o volante».

Apesar destes serem os sete pecados mais graves, a Igreja refere que há outros que, embora não periguem o acto de conduzir, são mais frequentes, tal como explica este magnífico sítio católico na Internet, onde claramente se afirma que «as faltas objetivamente mortais mais freqüentes são (seguindo a ordem dos mandamentos): praticar de qualquer modo a magia; blasfemar; perder a Missa dominical ou as festas de preceitos sem um motivo sério; tratar mau aos próprios pais ou superiores; matar ou ferir gravemente a uma pessoa inocente; procurar diretamente o aborto; procurar o prazer sexual e solitário ou com outras pessoas que não sejam o próprio cônjuge; para os cônjuges, impedir a concepção no ato conjugal; roubar alguma soma relevante, inclusive desviando ou subtraindo no trabalho; murmurar gravemente sobre o próximo ou caluniá-lo; cultivar voluntariamente pensamentos ou desejos impuros; faltar gravemente com o próprio dever; aproximar-se da Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal; omitir voluntariamente um pecado grave na confissão».

NR. A pronúncia brasileira não é nossa. Não somos do Brasil nem nunca lá fomos. Embora já tenhamos conhecido algumas brasileiras dadas e boas. Que depois se revelaram serem apenas boas, porque dar, não deram nada a ninguém. Tivemos mesmo de pagar.