quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Lopes, o grande (trabalhador incansável)!

O nosso Lopes é o grande exemplo da nação para a juventude trabalhadora emergente - normalmente a laborar no desemprego -, mas também para a velha função pública.

O político Lopes inaugura: em apenas uma horita, 30 minutos e dois segundos fez 11 (onze??) seguidas. Tantas que os populares de Vila Nova de Poiares ficaram pelo caminho e há relatos, ainda por confirmar, que dão conta que dezenas de jornalistas terão tido problemas de saúde, uma vez que nem sequer conseguiram dar um bafo num cigarro durante a 1ª meia-maratona Santaninha de Poiares.

O homem Lopes sofre: com pé de atleta, constipado, entrapado, esfaqueado, com a criança na incubadora, com a casa atingida pela Intifada, com a pulseira a tombar, com o cabelo a definhar, com uma hérnia fiscal (tumor mole de finanças produzido pela saída total ou parcial de uma víscera através da abertura da membrana que a cobre) situada um pouco acima do cérebro, s(c)em mulheres, cheio de filhos, atolado (metido em atoleiro - terreno pantanoso) de dívidas, com adversários mariquinhas, em desgoverno, quase s(c)em capangas (pequena bolsa que os viajantes levam a tiracolo; valentão que está ao serviço de alguém para o defender; caceteiro), quase desempregado, quase reformado (modificado; corrigido; protestante), todo desorientado, quase todo transtornado, praticamente embalsamado (preparar cadáveres para os preservar da putrefacção) e a um passo do sem-abrigo, o guerreiro menino está todo atadinho e à rasca com o PPDzinho.

O indivíduo Lopes tem amigo: em primeiro lugar, Henrique Chaves (mais conhecido por perucas pelos membros do Executivo de ex-pseudo-coligação azul-laranja ou despenteado – desmanchado de penteado – apenas pela facção - bando sedicioso - azul-mar do Governo, agora igualmente denominado o facadinhas, segundo soube – e não sobe – O ANDAIME), que optou por não deitar pela janela o DVD lamp e lançar-se ele próprio como um autêntico “kamikaze”, estando até ao momento em parte incerta no cabeleireiro de São Bento à procura do fax de onde foi enviado o tal comunicado-inédito-bomba.

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